O AZEITE
VAMOS INICIAR HOJE UMA PEQUENA INTRODUÇÃO SOBRE UM PRODUTO EXCEPCIONAL,COM LARGA HISTÓRIA DESDE A ANTIGUÍDADE E QUE PELAS SUAS QUALIDADES GASTRONÓMICAS ,ORNAMENTAIS,ESTÉTICAS E DE SAUDE MERECE ,SEM DUVIDA ESTE PEQUENOPENSAMENTO : O AZEITE
Breve história do azeite
A oliveira, árvore de civilizações longínquas, tem lugar nos textos mais antigos: no"Génesis", a pomba de Noé traz no bico um ramo de oliveira para lhe mostrar que o mundo revive. No "Éxodo", Yaveh prescreve a Moisés a "Santa Unção" na qual o azeite se mistura com prefumes raros. E a Árvore Bíblica. No horto de Getsemani vivem ainda oito grandes oliveiras que viram rezar, chorar e morrer Cristo. O Corão canta a árvore que nasce no monte Sinai. Na lenda grega, Palas Atenea, deusa da savedoria e da paz, faz brotar a oliveira de um golpe, e, na sua grande bondade, ensina o seu cultivo e o seu uso. Por sua vez Minerva oferece aos romanos este presente dívino, asilo também da divindade. Para os egípcios é a deusa Isis, mulher de Osiris, deus supremo; para os gregos é Aristeo, filho de Apolo e da ninfa Cirene e Acropos, fundador de Atenas, que ensinaram o processo de extracção do azeite desta "árvore invencível que renasce de si mesma"(Sófocles), cujo cultivo Hércules propaga
nos rios de Mediterrâneo. Cantaram a oliveira Homero, Esquilo, Sófocles, Virgílio, Ovído, Plínio e Marcial. Amigos ,algumas dicas do azeite penso que uteis: Tipos de azeite
1. Azeite virgem obtido unicamente por processos mecânicos sem haver sofrido nenhum tratamento químico; este azeite virgem:
•deve ir seguido, quanto á denominação do qualificativo "extra", "fino", "corrente", ou "semi-fino", segundo, entre outras coisas, o grau de acidez expresso em ácido oleico;
• pode ser classificado como "produto natural";
• pode ter as suas regiões, como os grandes vinhos e ser objecto de denominações de origem.
2. Azeite refinado : obtido pela refinação do azeite virgem, com algumas características organolépticas ou de outro tipo que devem ser rectificadas ou corrigidas pela refinação.
3. Azeite ou azeite puro , obtido pela mistura de azeite virgem e azeite refinado, podendo este azeite constituir tipos(exemplo: tipo Riviera).
O azeite e a saúde:
Na dietéctica e gastroenterologia: azeite, o rei, único entre todas as gorduras, é um sumo puro de fruta de pleno sol, rico portanto, em vitaminas. É a mais digestivél das gorduras. Absorvido ante uma boa refeição protege as mucosas do estômago e protege-o contra as úlceras. Tomado como laxante(1 ou 2 colheres de sopa em jejum, com ou sem limão ou café) não irrita o intestino, não contrai demasiado profundamente a vesícula, não cria hábito. Actua nas doenças das vias biliares e da vesícula.
Mercê do seu ácido oleico(que se metaboliza facilmente) é uma excelente fonte de energia, inclusivé para um coração doente.
Graças ao seu ácido linoleico, cuja escassa percentagem é correspondente às pouco elevadas necessidades do organismo humano, é benéfico no maioria dos casos.
Em pediatria: Parecido ao leite da mulher pela sua percentagem de ácido linoleico, pode humanizar o leite da vaca desnatado e atende às necessidades de um organismo em crescimento. A sua acção emulsiva sobre as mucosas, faz dele uma indicação excelente na gastroenterite infantil. Limita as defeciências em ácidos essenciais no cérebro da criança.
Em gerontologia: Atrasa o processo de envelhecimento, em especial pela sua acção nas células nervosas e do cérebro e pelo valor da sua vitamina E, alfacoterol especialmente activo uma vez que os tocoferois têm actividade precisamente sob a forma alta.
Em cardiologia e sector cerebro-vascular: É eficaz como medida preventiva e curativa. Contrariamente às gorduras animais saturadas, reduz o excesso de colesterol sanguíneo: directamente pela sua associação lípidica parecida ao fruto, e directamente pela sua acção estimulante sobre a secreção da bílis, cuja função é precisamente destruir as gorduras saponificando-as e tornar solúveis os elementos que podem obtruir os filtros capilares. É o azeite tipo(no qual prevalecem os ácidos gordos monoinsaturados) necessário na dieta preventiva de doenças cardiovasculares chamada " de distribuição por terços".
O azeite e a beleza:
Nutre a pele, protege-a, suaviza-a, conserva a juventude do corpo e da cara.
Desde a antiguidade continua a usar-se em ungentos, banhos, massagens, máscaras de beleza ou champus.
O azeite velho recomenda-se para aquecer o corpo, provocar a transpiração, disolver os humores e dissipar a letargia. Posto na boca, conserva a brancura dos dentes e fortifica as gengivas.
A oleoterapia, demasiado esquecida, merece ser defendida, ensinada e praticada. Acelera a corrente sanguínea, dá dinamismo ao organismo, arma-o contra a toxemia.Bom por hoje chega de "azeites" , aquele abraço com sal ou açucar